Governar para todos ou para um seleto grupo? Carlos Caxão repetirá a ótima administração de Corumbataí do Sul ou seguira um outro caminho?
Qual será o caminho que Carlos Caxão seguirá a partir do dia primeiro de janeiro quando assumir o cargo de prefeito de Barbosa Ferraz, algumas dúvidas surgem e grande parte da população está curiosa para saber qual será o caminho que o prefeito eleito seguirá. Com mandato de
quatro anos, o prefeito, o vice e o vereador podem ser considerados os
políticos que atuam mais próximos do dia a dia da população, tendo impacto
direto, por exemplo, na manutenção de vias, na coleta do lixo e na construção
de uma saúde de qualidade.
Chefe do
Executivo municipal, o prefeito, e eventualmente seu vice, têm o dever expresso
de promover o atendimento à saúde da população, responsabilidade que
compartilha com os governos estadual e federal, em parceria. Com os mesmos
parceiros, deve zelar pelo meio ambiente do território municipal.
O prefeito tem
ainda o dever de promover o saneamento básico, junto com o governo estadual.
Outra atribuição do chefe do Executivo local é organizar o trânsito e garantir
o serviço de transporte escolar.
Para todas as
tarefas, os prefeitos dispõem de verbas de impostos como o IPTU [Imposto
Predial e Territorial Urbano] e o ISS [Imposto Sobre Serviços]. Todos os
municípios têm direito ainda a uma parte das arrecadações federais, por meio do
Fundo de Participação dos Municípios. O montante é calculado de acordo com o
tamanho da população.
O prefeito é o
responsável por administrar a aplicação de todo esse dinheiro. Cidades menores,
contudo, com frequência têm dificuldades para pagar até mesmo contas correntes
como os salários dos servidores e necessitam de repasses adicionais do
governo federal e do Congresso, por meio de emendas parlamentares ao
Orçamento da União.
O prefeito é
obrigado a enviar o orçamento de cada ano para análise pela Assembleia
Legislativa. Esse é um dos principais deveres dos vereadores, verificar e
aprovar como será feita a aplicação da verba pública municipal. O processo é
análogo ao que ocorre nas esferas estadual e federal.
A vereança é
ainda uma das responsáveis por fiscalizar a aplicação dos recursos conforme o
previsto, junto com outros órgãos como o Ministério Público. Na hora de gastar,
o prefeito deve observar o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF), sob pena de se tornar inelegível.
Os vereadores
têm ainda o poder de aprovar as leis municipais, que regulam aspectos
muito diretos da vida da população, desde o ordenamento do solo,
o funcionamento do comércio, até as regras de construção (Código de Obras
e Edificações) e o transporte escolar.
Algumas dessas
leis precisam ser apresentadas pelo Executivo municipal, entre elas a Lei
Orgânica do município, uma espécie de Constituição local, que aborda os
mais diversos aspectos da vida em sociedade, incluindo a própria organização
dos poderes municipais e os princípios que regem a administração pública
local.
Na Lei Orgânica
estarão estabelecidos, por exemplo, a quantidade de vereadores em número
proporcional ao tamanho da população e os limites de gastos com o salário
desses parlamentares, que não podem ultrapassar 5% do orçamento municipal, de
acordo com a Constituição da República.
É no trabalho
conjunto de prefeitura e vereadores que avança a urbanização das cidades,
dependendo deles desde a iluminação da rua até o asfaltamento de
vias.
O prefeito atua
ainda como representante do município em reuniões com autoridades diversas, nas
quais tem o dever de atrair benefícios para sua cidade.
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